Por causa da crise, governos e prefeituras esticaram os prazos e os limites de pagamento de empréstimos consignados. É uma tentativa de socorrer servidores públicos endividados.
Os juros do empréstimo consignado são mais baixos porque o banco desconta diretamente do salário, ou seja, não existe risco de calote. Mas não dá para abusar. Com a inflação mordendo o poder de compra do brasileiro, servidores públicos passaram a receber prazos mais elásticos para quitação dos empréstimos. E limites maiores. Foi o caso da prefeitura do Rio, que este mês aumentou o prazo de seis para dez anos. E autorizou o servidor a comprometer até 40% do salário com as parcelas. Aproximadamente quatro em cada dez funcionários da prefeitura do Rio já recebem o contracheque com desconto de pelo menos um empréstimo. Em São Paulo, o governo também ampliou o prazo. De cinco para oito anos para os servidores estaduais. E elevou o limite de 30% para 40% da renda. Os servidores federais também têm até oito anos para saldar a dívida. E desde outubro do ano passado, o limite passou de 30% para 35% Para os aposentados, o prazo de pagamento é de, no máximo, seis anos.
Informações do Portal G1